Devido a falsos conceitos sobre a graça de Deus na salvação, elementos bíblicos que são considerados incompatíveis com a mensagem da graça têm sido arrancados do evangelho moderno.
Mas um evangelho falso
só produz falsos cristãos, e é por isso que uma porcentagem tão grande dos
novos “convertidos” modernos desistem de frequentar a igreja depois de apenas
alguns dias de terem “aceitado a Jesus.” Ademais, muitos dos que vão à igreja
são indistinguíveis da população não salva, possuindo os mesmos valores e
praticando os mesmos pecados que seus vizinhos conservadores.
Isso acontece, porque
eles não creem realmente no Senhor Jesus Cristo e não nasceram de novo
verdadeiramente.
Um desses elementos
essenciais, que agora é removido do evangelho moderno, é a necessidade de
arrependimento.
Muitos ministros pensam
que se eles falarem às pessoas para parar de pecar (como Jesus disse àquela
mulher pega no ato de adultério), será equivalente a dizer que a salvação não é
pela graça, mas sim pelas obras.
Mas isso não pode ser
verdade, porque João Batista, Jesus, Pedro e Paulo proclamaram que o arrependimento
é um requisito absoluto para a salvação. Contudo, eles entenderam que a graça
de Deus oferece às pessoas uma oportunidade temporária de arrependimento, não
uma oportunidade para continuar pecando.
Por exemplo, quando
João Batista proclamou o que Lucas se refere como “o evangelho,” sua mensagem
central foi o arrependimento (veja Lc. 3:1-18).
Aqueles que não se
arrependessem iriam para o inferno (veja Mt. 3:10-12; Lc. 3:17).
Jesus pregou
arrependimento desde o início de Seu ministério (veja Mt. 4:17). Ele advertiu
as pessoas que a menos que se arrependessem, elas iriam perecer (veja Lc.
13:3,5).
Quando Jesus enviou
Seus doze discípulos para pregar em várias cidades, “Eles saíram e pregaram ao
povo que se arrependesse” (Mc.
6:12, ênfase adicionada).
Depois de Sua
ressurreição, Jesus disse aos doze para levarem a mensagem de arrependimento
para o mundo inteiro, pois o arrependimento era a chave que abria a porta para
o perdão:
E lhes disse: “Está
escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro
dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento
para o perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém”
(Lc. 24:46-47, ênfase adicionada).
Os apóstolos obedeceram
às instruções de Jesus. Quando Pedro estava pregando no dia de Pentecostes,
seus ouvintes convictos, depois de perceberem a verdade sobre o Homem a quem
tinham crucificado recentemente, perguntaram a Pedro o que deveriam fazer. Sua
resposta foi que, antes de tudo, deviam se arrepender (veja At. 2:38).
O segundo sermão
público de Pedro, no Pórtico de Salomão, continha uma a mensagem idêntica.: Sem
arrependimento não há remissão de pecados [6]
Arrependam-se pois e voltem-se para Deus, para que seus pecados sejam
cancelados (At. 3:19, ênfase adicionada).
Quando Paulo testificou
ao rei Agripa, declarou que seu evangelho havia sempre contido a mensagem de
arrependimento:
Assim, rei Agripa, não
fui desobediente à visão celestial. Preguei em primeiro lugar aos que estavam
em Damasco, depois aos que estavam em Jerusalém e em toda a Judeia, e também
aos gentios, persuadindo-os para que
se arrependessem e se voltassem para Deus, praticando obras que
mostrassem o seu arrependimento (At. 26:19-20, ênfase adicionada).
Em Atenas, Paulo avisou
sua audiência que todos devem comparecer ao julgamento diante de Cristo, e
aqueles que não se arrependerem estarão despreparados para aquele grande dia:
No passado Deus não
levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em
que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou.
E deu prova disso a
todos, ressuscitando-o dentre os mortos (At. 17:30-31, ênfase adicionada).
Em seu sermão de
despedida para os anciãos de Éfeso, Paulo listou arrependimento junto com fé,
como uma parte essencial de sua mensagem:
Testifiquei, tanto a
judeus como a gregos, que eles precisam converter-se a Deus com arrependimento e fé em nosso Senhor
Jesus (At. 20:21, ênfase adicionada).
Essa lista de provas
das Escrituras deve ser o suficiente para convencer qualquer um de que, a menos
que a necessidade de arrependimento seja proclamada, o verdadeiro evangelho
ainda não foi pregado.
Não há perdão dos pecados sem o arrependimento.
Arrependimento Redefinido
Mesmo sob a luz de
tantas provas que a salvação depende do arrependimento, alguns ministros ainda
encontram uma maneira de anular sua necessidade torcendo seu verdadeiro significado
para fazê-lo compatível com sua concepção falsa da graça de Deus.
Em sua nova
interpretação, dizem que, arrependimento nada mais é que uma mudança de
pensamento sobre quem é Jesus; trata-se de uma mudança que, surpreendentemente,
pode não afetar o comportamento de uma pessoa.
Então o que os
pregadores do Novo Testamento esperavam quando chamavam as pessoas para o
arrependimento? Estavam chamando as pessoas para apenas uma mudança de
pensamento sobre quem é Jesus ou para uma mudança comportamental?
Paulo acreditava que o
arrependimento verdadeiro requeria uma mudança de comportamento. Já lemos seu
testemunho sobre décadas de ministério, como ele declarou diante do rei Agripa:
Assim, rei Agripa, não
fui desobediente à visão celestial.
Preguei em primeiro
lugar aos que estavam em Damasco, depois aos que estavam em Jerusalém e em toda
a Judeia, e também aos gentios, dizendo que se arrependessem e se voltassem
para Deus, praticando obras que
mostrassem o seu arrependimento (At. 26:19-20, ênfase adicionada).
João Batista também
acreditava que o arrependimento era mais do que uma mudança de opinião sobre
certos fatos teológicos. Quando sua audiência respondeu ao seu chamado ao
arrependimento perguntando o que eles deveriam fazer, ele enumerou mudanças
específicas de comportamento (veja Lc. 3:3, 10-14).
Também ridicularizou os
fariseus e saduceus por fazerem apenas os gestos de arrependimento, e os
advertiu do fogo do inferno se não se arrependessem verdadeiramente:
Raça de víboras! Quem
vos ensinou a fugir da ira que se aproxima? Produzi pois, frutos dignos de
arrependimento... O
machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo (Mt.
3:7-10, ênfase adicionada).
Jesus pregou a mesma
mensagem de arrependimento que João (veja Mt. 3:2; 4:17). Uma vez Ele disse que
Nínive se arrependeu pela pregação de Jonas (veja Lc. 11:32). Qualquer um que
já leu o livro de Jonas sabe que o povo de Nínive fez mais que somente mudar de
ideia.
Eles também mudaram
suas ações, voltando-se do pecado. Jesus chamou isso de arrependimento.
Arrependimento bíblico é uma mudança intencional de
comportamento em reação a uma fé autêntica nascida no coração. Quando um ministro
prega o evangelho sem mencionar a necessidade de uma mudança comportamental
genuína que autentica o arrependimento, ele está, na verdade, trabalhando
contra o desejo de Deus de fazer discípulos.
Mais adiante, ele
engana sua audiência fazendo-os acreditar que podem ser salvos sem o
arrependimento e, assim potencialmente, assegurando suas condenações na medida
que nele acreditam.. Esse ministro está trabalhando contra Deus e a favor de
Satanás, percebendo ele ou não.
Se um ministro for
fazer discípulos como Jesus ordenou, ele precisa começar o processo
corretamente. Quando não prega o verdadeiro evangelho, que chama as pessoas
para o arrependimento e à fé obediente, ele está destinado ao fracasso, mesmo
tendo obtido grande sucesso aos olhos do povo.
Ele pode ter uma grande
congregação, mas está construindo com madeira, feno e palha; e quando seu
trabalho passar pelo fogo futuro, a qualidade de seu trabalho será testada. Os
elementos serão consumidos (veja 1 Co. 3:12-15).
O Chamado de Jesus para o Compromisso
Jesus não chamou os
incrédulos somente para se voltarem do pecado, Ele também os chamou para se
comprometerem a segui-Lo e obedecê-Lo imediatamente.
Ele nunca ofereceu a
salvação de modo mais simples, como é feito hoje. Ele nunca convidou pessoas
para “aceitá-Lo”, comprometendo-se a perdoá-los, e sugerindo que, mais tarde
eles poderiam querer se comprometer a obedecê-Lo. Não, Jesus requereu que o
passo seja o comprometimento de todo o coração.
Infelizmente, os
chamados de Jesus para um compromisso maior são simplesmente ignorados por
crentes professos. Ou, se os chamados são reconhecidos, os crentes dizem que
esses chamados para um relacionamento mais profundo são direcionados, não para
os não- salvos, mas para aqueles que já receberam a graça salvadora de Jesus.
Mesmo assim, muitos
desses “crentes” que dizem que os chamados de Jesus são direcionados a eles e
não aos descrentes não prestam atenção
aos Seus chamados enquanto os interpretam. Acham que têm a opção de não
responder em obediência, como fazem.
Vamos levar em
consideração um dos convites de salvação de Jesus, que várias vezes é
interpretado como um chamado para uma caminhada mais profunda, supostamente
endereçada àqueles que já são salvos:
Então Ele [Jesus]
chamou a multidão e os discípulos e disse: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se
a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á;;
mas quem perder a sua vida, por minha causa e pelo evangelho, a salvará.
Pois, que adianta ao
homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Pois, o que o homem poderia
dar em troca de sua alma? Pois, se alguém se envergonhar de mim e das minhas
palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará
dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos” (Mc. 8:34-38,
traduzido do inglês).
Esse é um convite à
salvação direcionado aos ímpios ou um convite a um relacionamento mais profundo
direcionado aos crentes? Quando refletimos honestamente, a resposta se torna
óbvia.
Primeiramente, note que
o povo a quem Jesus falava consistia de uma “multidão e os discípulos” (v. 34, ênfase adicionada).
Portanto, a multidão
não consistia de Seus discípulos. De fato, Jesus os “convocou” para ouvir o que
Ele iria falar. Jesus queria que todos, seguidores e solicitadores, entendessem
a verdade que Ele estava para ensinar. Perceba também que começou dizendo, “Se alguém” (v. 34, ênfase adicionada).
Suas palavras se aplicam a qualquer um e a todo mundo.
Enquanto continuamos
lendo, fica mais claro a quem Jesus estava falando. Especificamente, Suas
palavras foram direcionadas a todas as pessoas que desejavam (1) “vir após mim”
[Jesus], (2) “salvar sua vida”, (3) não “perder sua alma” e (4) estar entre
aqueles de quem
Ele não se envergonhará
“quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos”. Essas quatro expressões
indicam que Jesus estava descrevendo pessoas que queriam ser salvas. Será que
devemos imaginar que exista algum crente apto ao céu que não deseja
“acompanhar” Jesus e “salvar sua vida”?
Devemos imaginar que
existam crentes verdadeiros que irão “perder suas vidas,” que têm vergonha de
Jesus e Suas palavras, dos quais Jesus terá vergonha quando voltar? Obviamente, nessa passagem das
Escrituras, Jesus estava falando sobre ganhar a salvação eterna.
Perceba que cada uma
das quatro frases nessa
passagem de cinco, cada uma, começa com a palavra “pois.” Portanto, cada
frase ajuda a explicar e expandir a frase anterior. Nenhuma frase nessa passagem deve ser
interpretada sem levar em consideração a iluminação que as outras dão a ela.
Vamos considerar as palavras de Jesus frase por frase com essa ideia em mente.
1a Frase
Se alguém quiser vir
após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me (Mc. 8:34).
Novamente, note que as
palavras de Jesus foram dirigidas a qualquer um que desejava segui-Lo, qualquer
um que quisesse ser Seu seguidor.
Esse é o único relacionamento que Jesus oferece inicialmente — ser Seu
seguidor.
Muitos desejam ser
amigos sem serem seguidores dEle, mas esta opção não existe. Jesus não
considerou ninguém Seu amigo a menos que Lhe obedecesse. Certa vez Ele disse,
“Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno” (Jo. 25:14).
Muitos gostariam de ser
irmãos sem serem seguidores dEle; mas, de novo, Jesus não ofereceu esta opção.
Ele não considerou ninguém Seu irmão a menos que Lhe fosse obediente: “Pois
quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão (Mt. 12:50, ênfase adicionada).
Muitos desejam se
juntar a Jesus no céu sem serem seguidores dEle, mas Jesus expressou a
impossibilidade de tal coisa. Somente aqueles que Lhe obedecem são merecedores
do céu:
“Nem todo aquele que me
diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a
vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt. 7:21).
Nessa sentença que
estamos considerando, Jesus informou àqueles que queriam segui-Lo que não
poderiam fazer tal coisa, a menos que negassem a si mesmos.
Eles devem estar
dispostos a colocar os seus desejos de lado, fazendo-os subordinados a Sua
vontade. Negação própria e submissão
são a essência de seguir a Jesus. É isso que significa “tomar a sua
cruz”.
2a Frase
A segunda sentença de
Jesus faz o significado de Sua primeira sentença ainda mais claro:
Pois quem quiser salvar
a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo
evangelho, a salvará (Mc. 8:35).
Novamente, perceba que
essa sentença começa com “Pois,” relacionando-a com a primeira, adicionando
clarificação. Aqui, Jesus compara duas pessoas, as mesmas duas pessoas que são
mencionadas na primeira sentença — uma que iria negar a si mesma e pegar a sua cruz para segui-Lo e outra
que não iria.
Agora elas são
comparadas com alguém que perderia sua vida por Cristo e pelo evangelho e
alguém que não faria o mesmo. Se olharmos para o relacionamento entre as duas,
devemos concluir que a pessoa na primeira sentença, a que não negaria a si mesma corresponde
com a pessoa na segunda sentença que deseja salvar a sua vida, mas a perde.
E a pessoa na primeira
sentença que estava disposta a
negar a si mesma corresponde com aquela na segunda sentença que perde sua vida,
mas, na verdade, a salva.
Jesus não estava
falando sobre alguém perder ou salvar sua vida física. Mais adiante nessa mesma
passagem, as frases indicam que Jesus estava pensando em ganhos e perdas
eternas. Uma expressão similar de Jesus, gravada em João 12:25 diz:
“Aquele que ama a sua
vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida nesse mundo, a
conservará para a vida eterna”
(ênfase adicionada).
A pessoa na primeira
sentença que não negaria a si mesma era a mesma pessoa na segunda sentença que
queria salvar a sua vida. Portanto, nós podemos concluir, razoavelmente, que
“salvar sua vida” significa “salvar a agenda de sua vida.” Isso se torna ainda
mais claro quando levamos em conta o contraste do homem que “perde sua vida por
Cristo e pelo evangelho.
” Ele é o homem que
nega a si mesmo, pega a sua cruz e abre mão de sua agenda, agora vivendo pelo
propósito de levar adiante a agenda de Cristo de espalhar o evangelho. Ele é o
homem que, finalmente, “salvará sua vida.
” A pessoa que busca
agradar a Cristo ao invés de si mesma um dia se encontrará, feliz, no céu,
enquanto a pessoa que continua a agradar a si mesma um dia se encontrará,
miserável, no inferno, perdendo toda a liberdade de seguir sua própria agenda.
3a e 4a Frases
Agora a terceira e
quarta frases:
Pois, que adianta ao
homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Pois, o que o homem poderia
dar em troca de sua alma? (Mc. 8:36-37).
Nessas frases, a pessoa
ressaltada é aquela que não negará a si mesma. Essa pessoa é o mesmo homem que
deseja salvar sua vida, mas no final a perde. Agora ele é mencionado como
aquele que busca o que o mundo tem para oferecer e que, finalmente, “perde sua
alma.” Obviamente, não existe comparação. Uma pessoa pode teoricamente adquirir
tudo que o mundo tem para oferecer, mas se a consequência final de sua vida é
passar a eternidade no inferno, ela cometeu os erros mais graves do mundo.
Nessas duas frases nós
podemos ver o que leva as pessoas à não negarem a si mesmas para se tornarem
seguidoras de Cristo. É o seu desejo de gratificação própria, oferecida pelo
mundo. Motivados pelo amor próprio, aqueles que se recusam a seguir a Cristo
buscam prazeres pecaminosos, os quais os verdadeiros seguidores de Cristo
ofuscam pelo amor e obediência a Ele.
Aqueles que estão
tentando ganhar tudo o que o mundo tem para oferecer buscam riqueza, poder e
prestígio, enquanto os verdadeiros seguidores de Cristo buscam em primeiro
lugar o Reino de Deus e a Sua justiça. Qualquer riqueza, poder ou prestígio que
venham a ganhar é considerado mordomia de Deus para ser usado sem ciúmes para a
Sua glória.
5a Frase
Finalmente, nós
chegamos à quinta frase da
passagem em consideração. Perceba novamente como ela é unida às outras
começando pela palavra, pois:
Pois, se alguém se
envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o
Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os
santos anjos (Mc. 8:38).
Novamente, esse é o
homem que não se negaria, mas que queria seguir sua própria agenda, buscando o
que o mundo tem a oferecer, e que finalmente perde sua vida e sua alma. Agora
ele é caracterizado como aquele que tem vergonha de Cristo e de Suas palavras.
Sua vergonha, é claro,
vem de sua falta de crença. Se ele realmente acreditasse que Jesus era o Filho
de Deus, certamente não se envergonharia dEle ou de Suas palavras. Mas ele faz
parte de uma “geração adultera e pecaminosa,” e Jesus terá vergonha dele quando
voltar. Claramente, Jesus não estava descrevendo uma pessoa salva.
Qual é a conclusão para
tudo isso? A passagem inteira não pode ser considerada um chamado para uma vida
mais comprometida direcionada àqueles que já estão indo para o céu. Ela é,
obviamente, uma revelação do caminho da salvação pela comparação daqueles que
são verdadeiramente salvos e dos perdidos.
Os verdadeiramente
salvos acreditam no Senhor Jesus Cristo e, portanto, negam a si mesmos por Ele;
enquanto os perdidos não demonstram tal obediência e fé.
Deus seja louvado
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