Não
se engane: uma Rússia renascida buscando ser novamente uma superpotência irá,
no futuro próximo, liderar um grande exército pan-islâmico numa tentativa de
conquistar Israel. O profeta Ezequiel pinta este quadro da eminente batalha com
uma clareza assustadora. Pouco antes do retorno do Senhor Jesus Cristo, as
potências se dividirão em quatro grandes setores:
1.
O
rei do norte que é Rússia. Moscou está diretamente ao norte de Israel;
2.
O
rei do sul, que reúne as Nações ao sul de Israel;
3.
O
rei do oeste, representado pelos Estados Confederados da Europa que estão se
unindo sob a União Europeia; e
4.
O
rei leste, que é representado pelas potências asiáticas que estão ao leste do
rio Eufrates.
Um confronto global
Ezequiel
deixa absolutamente claro que Deus está falando de Israel e seus inimigos. A
restauração de Israel como nação e sua ressureição dentre os mortos estão
descritas no simbolismo do vale de ossos secos sendo levados novamente á vida
(Ez 37:1-28). Ezequiel registra a mensagem de Deus: "Então, me disse:
Filho do Homem, estes ossos são toda a casa de Israel" (Ez 37:11).
Em
Ezequiel 38, a profecia continua: "Veio mais a mim a palavra do Senhor,
dizendo: Filho do Homem dirige o rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe
e chefe de Meseque e de Tubal, e profetiza com ele".
O
líder é "Gogue" e o reino, "Magogue". Magogue é um dos filhos de Jafé, conforme registrado
em Genesis 10:2 e em I Crônicas 1:5.
Deus
esta falando especialmente do "Príncipe e chefe de Meseque e de
Tubal". Muitos acreditam que "Meseque" e "Tubal",
respectivamente, são variações da ortografia de Moscou e Tobolsk, uma parte da
Rússia nos Urais.
Os
nomes Rússia ou União Soviética não aparecem nas Escrituras, mas esta descrição
detalhada do invasor de Israel claramente se encaixa com a Rússia.
Um
grande movimento militar sob a liderança de Gogue esta descrito em Ezequiel
38:4: "E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levantarei
a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, idos bizarramente,
congregação grande, com um escudo de rodela, manejando todos a espada".
Deus, então, identifica os invasores de Israel
que irão se unir à Rússia: Pérsia, Etiópia, Líbia, Gomer e Torgama (vs 5-6).
Creio
que, quando Ezequiel fala em Pérsia, Etiópia, e Líbia ele esta referindo aos
estados Árabes, os quais hoje constantemente incitam a uma guerra santa para
exterminar Israel, Gomer e Torgama são regiões atualmente ocupada pela Turquia.
Em poucas palavras, a Rússia irá liderar uma grande força militar pan-islâmica
para invadir Israel.
Dando combustível a um complexo de poder
A Rússia deseja ser
uma superpotência novamente. O império que os Soviético construíram durante o
governo comunista era forte de grande orgulho para muitos.
A humilhação de
perder aquele império, aliada ao empobrecimento de uma economia instável,
deixou os russos com uma visão romântica de seu passado, assim como mais
amargos em relação ao presente e mais céticos em relação ao futuro. É em tal
clima que os ditadores se levantam e os ventos da guerra varrem a nação em
direção ao conflito militar.
A Rússia necessita
de um suprimento ilimitado de petróleo para se tornar uma superpotência
militar. Embora a Rússia seja rica em reserva de petróleo e outros recursos
naturais, estes recursos geralmente estão localizados em áreas remotas, de
difícil acesso. Assim, é necessário obter o controle da maior fonte de petróleo
do mundo industrializado – o golfo Pérsico!
Quanto as nações
Islâmicas, que constantemente conclamam a guerra santa para aniquilar Israel,
unirem suas forças com a Rússia, elas irão se beneficiar grandemente do poder
das forças armadas russas.
A Rússia irá dizer
às nações islâmicas: "Vocês querem Jerusalém e o monte do Templo como
lugar santo. Nós queremos o petróleo do Golfo Pérsico. Vamos juntar nossas
forças para dominar o mundo!"
Observe a Rússia se tornar, no futuro,
conveniente para todos os estados islâmicos.
O
resultado? Esta força militar pan-islâmica encabeçada pelo alto comando russo
se voltará contra Israel "como uma nuvem, para cobrir a terra" (Ez
38:16).
Deus, o guardião de Israel que nunca dorme
Deus
diz que, quando isso acontecer, "a minha indignação subirá a meus
narizes." (Ez 38:18). O salmista
disse: "Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel." (Sl
121;4). Deus se levanta e luta lá do céu pela semente de Abraão.
Primeiro
ele mandará um poderoso terremoto (Ez 38:19-20) tão devastador que os montes
serão arrasados, os princípios se desfarão, e todos os muros cairão por terra.
Segundo,
Deus enviará uma grande confusão entre as forças de guerra multinacionais e
"a espada de cada um se voltará contra seu irmão." (vs 21)
Terceiro,
Deus abrirá fogo com sua artilharia divina e fará chover sobre os inimigos de
Israel "chuva inundante, e grandes pedras de saraiva" (vs 22).
Os
ferimentos da batalha serão surpreendentes. Cinco das seis nações que atacarão
Israel nesta força pan-islâmica encabeçada pela Rússia irão morrer. Levará sete
meses para que enterrem seus mortos. Levará sete anos para queimar os artefatos
da guerra.
O
que Deus ganha com isso? Ezequiel escreve: "E saberão os da casa de Israel
que eu sou o SENHOR, seu Deus, desde
aquele dia em diante." (Ez 39:22). Israel é a única nação criada por uma
ação soberana de Deus. Deus jurou por sua santidade defender Jerusalém. Se Deus
criou e defendeu Israel, essas nações que lutam contra Israel estão lutando
contra Deus.
Assim, eu me engrandecerei, e me santificarei, e me farei conhecer
aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o SENHOR.
(Ez 38:23)
Fonte: Bíblia RP
Digitado por: J Ângelo R Paiva
Deus seja louvado
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