Páscoa.
Os peregrino judeus de todo império Romano vinha a Jerusalém para comemorar a
libertação dos Israelitas do cativeiro no Egito há muito tempo. Era uma ocasião
festiva; todos estavam animados. Este ano, o humor do povo era mais festivo
ainda.
Jesus – o profeta, mestre e homem dos milagres –
os acompanhava a Jerusalém. Jesus não só curou os leprosos, expulsou demônios e
alimentou milhares com um pouco de comida,
como também tinha recentemente trazido Lázaro dos mortos. Muitas das pessoas sabiam que Jesus era mais do que
um profeta. Eles até mesmo especulavam que ele poderia ser o Messias, aquele
que salvaria Israel da opressão romana.
Quando Jesus montou um jumentinho
emprestado, talvez alguém na multidão esperasse que esta fosse a hora em que
Jesus iria declarar suas intenções políticas. Ele viria a Jerusalém e
milagrosamente expulsaria os romanos. Alguém na multidão começou a declarar
repetidamente: "Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!" (Lc
19.38). Esta expressão (derivada do Sl 118.25-26) pode ter sido um cumprimento
tradicional recitado pelos peregrinos no caminho para a celebração da Páscoa em
Jerusalém. Mas á medida que cada peregrino saudava Jesus com esta frase, eles
todos começaram a recitá-lo repetidamente: "Bendito é o Rei".
Enquanto Jesus se aproximava de Jerusalém, o povo se aglomerava ao longo da
estrada, louvando a Deus, balançando ramos e jogando seus mantos na frente do
jumentinho conforme ele passava: todos os sinais de respeito a uma pessoa da
realeza. "Vida longa ao Rei" era o significado por trás dos gritos da
alegria. Talvez tenha ocorrido a alguém que, montando um jumentinho, Jesus
estava intencionalmente cumprindo a profecia de Zacarias (Zc 9.9).
O Rei da salvação
Os líderes religiosos judeus,
entretanto, reconheceram imediatamente o significado e o simbolismo das ações
de Jesus e os gritos da multidão. Para os seus ouvidos, era uma blasfêmia
inimaginável, mas Jesus recusou a finalizar a celebração. As pessoas estavam
certas em dar as boas-vindas ao Rei, porque ele era o Rei dos judeus. Se ele
tivesse calado a multidão, as pedras da parede falariam (veja Hc 2.11). As
palavras de Jesus podem ter tido dois significados. O louvor ao verdadeiro
Messias não podia ser reprimido e nem o testemunho da eventual rejeição da
cidade em relação a ele. O recitar da profecia fez com que ele parasse – para
lamentar o povo de Jerusalém. Embora eles estivessem louvando o Rei agora,
Jesus sabia muito bem que eles o rejeitariam. Seu Reino não estava em conflito
com as autoridades políticas, mas com as autoridades religiosas, aquelas que perverteram a verdadeira adoração
ao Deus vivo. Sua missão não era promover liberdade política, mas liberdade
espiritual: "buscar e salvar o que se havia perdido". (Lc 19.10).
Fonte: Bíblia RP AΩ
Digitado por: J
Ângelo R Paiva
Deus seja louvado
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