VISÃO GERAL
Jesus Cristo é o Messias, Salvador e
fundador da igreja cristã. Para os cristãos, Ele é o Senhor de suas vidas.
Embora tenha vivido na terra somente 33 anos, tem exercido grande impacto nas
pessoas – mesmo naqueles que não creem que Ele é o Filho de Deus.
Jesus Cristo é descrito em detalhe na
Bíblia – sua vida, obra e ensinamentos – nos Evangelhos, cada um focando
diferentes ângulos. Mateus o apresenta como o esperado Rei do povo judeu.
Marcos o mostra como servo de todos. Lucas tende a destacar seu caráter
compassivo e bondoso para com os pobres. João descreve um relacionamento
amoroso com Jesus. No entanto todos concordam que Jesus é o Senhor dos senhores
e o Rei dos reis.
A
Vida De Jesus
A história contada nos Evangelhos
abrange estágios que vão da encarnação de Cristo, ou sua entrada no mundo, até
sua morte na cruz. A apresentação total da vida de Cristo está centrada na cruz
e na sua ressurreição triunfal.
A Preexistência De Jesus
João começa o seu Evangelho com uma
referência à Palavra (João 1:1), e com isso dá uma visão gloriosa de Jesus, que
existia mesmo antes da criação do mundo (1:2). Jesus tomou parte no ato da
criação (1:3). Entretanto, o nascimento de Jesus foi ao mesmo tempo um ato de
humilhação e de iluminação. A luz brilhou, mas o mundo preferiu permanecer nas
trevas (1:4-5, 10).
O
Nascimento Virginal De Jesus
Mateus e Lucas contam que Jesus
Cristo foi concebido pelo Espírito Santo e nascido de Maria, que era virgem.
Para ser Deus e homem, Jesus não poderia ter sido concebido naturalmente. Profetizado
por Isaías e Acaz (Isaías 7:10-14), seu nascimento miraculoso não foi um fato
sem importância – é o cerne da história de Jesus. O nascimento virginal é prova
da Encarnação de Jesus e de que Cristo era realmente Deus. Jesus passou sua
infância em Nazaré e aos 12 anos foi achado no templo conversando com os
doutores da lei.
A
Pregação De João Batista
João Batista andava pelo deserto
conclamando o povo para o arrependimento e o batismo (Mateus 3:1-6). Falava da
aproximação do reino (Mateus 3:2). Com esse mesmo tema Jesus iniciou seu
ministério (4:17), o que mostra que a obra de João Batista integrava a
preparação do ministério público de Jesus. O mesmo se pode dizer sobre o rito
do batismo, embora João reconhecesse que Jesus batizaria com o Espírito Santo e
com fogo (3:11). João foi protagonista do primeiro ato público de Jesus – seu
desejo de ser batizado (3:13-15; Lucas 3:21).
O
Batismo De Jesus
Jesus veio ao mundo com uma missão e
embora não fosse pecador, decidiu se submeter ao batismo para mostrar que
estava preparado para levar a carga de pecados da humanidade. O batismo é um
símbolo da morte do homem, sepultamento de seus pecados e ressurreição de uma
nova criatura em Cristo. É uma visão externa da mudança interna de uma pessoa.
A parte mais importante do batismo de Jesus foi a voz que desceu do céu,
declarando prazer no Filho amado (Mateus 3:17). Esse pronunciamento de Deus foi
o verdadeiro início do ministério de Jesus; o Pai lhe dava total aprovação para
sua obra. Outro fato importante foi a manifestação do Espírito Santo sob a
forma simbólica de uma pomba (3:16).
A
Tentação De Jesus
O batismo de Jesus mostrou a natureza
de sua missão. A tentação mostrou a natureza do ambiente em que exerceria seu
ministério (Mateus 4:1; Lucas 4:1-2). A confrontação com forças espirituais
adversas ocorreram em várias situações e a todas Jesus rebateu com as
Escrituras.
O
Ministério De Jesus
Desenvolvido num período curto de 3
anos, o ministério de Jesus foi intenso, marcado por uma convivência rica com
os discípulos que escolheu (Mateus 4:18-22; Marcos 1:16-20; Lucas 5:1-11)
e que compartilharam de momentos muito especiais em que foram testemunhas de
seus milagres (João 2:1-10), curas (Mateus 8:1-9:34), sermões (Mateus
5:1-7:29), encontros inusitados com pecadores (João 2:13-16; João
4:1-42; João 3) e líderes religiosos (Mateus 21:23-22:45), encontros
e visitas a amigos (João 11; Mateus 26:6), de sua perseguição (Mateus
12:1-14; Lucas 13:10-17; João 5:9-18), sofrimento (Mateus 27: 27-44)
e morte (Mateus 27: 45-50).
Os
Dias Finais Em Jerusalém
Incomodados com a crescente
popularidade de Jesus, os líderes religiosos procuravam achá-lo em falta. Jesus
começou a preparar seus discípulos, instruindo-os sobre eventos futuros,
especialmente o fim do mundo. Reafirmou lhes a certeza de sua volta e mencionou
vários sinais que a precederiam (Mateus 24-25; Marcos 13; Lucas 21).
Desafiou-os a estarem vigilantes (Mateus 25:13) e diligentes (25:14-30). Com
isso preparava o caminho para os eventos da prisão, julgamento, sofrimento e
crucificação que se seguiram.
Na noite anterior à sua prisão,
porém, tomou com eles a Ceia do Senhor e lhes explicou o significado da sua
morte (Mateus 26:26-30; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20; 1 Coríntios 11:23-26).
Através do pão e do vinho, que simbolizavam seu corpo partido e seu sangue
derramado pelos pecadores, instituiu um memorial que selava uma nova aliança.
Traição
E Prisão
Naquela mesa estava também o traidor,
Judas, que o entregaria aos soldados e autoridades (Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21;
Lucas 22:21-23; João 13:21-30).
Depois de cear, Jesus se retirou para
o Jardim do Getsêmane (Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22:40-46) onde
orou intensamente e em agonia, mas ao mesmo tempo submetendo-se à vontade do
Pai. Por isso, não ofereceu resistência quando o prenderam.
Julgamento
E Crucificação
Levado à presença das autoridades,
Jesus foi interrogado (Mateus 27:1-2; Marcos 15:1; Lucas 23:1; João 18:28;
Lucas 23:7-12) e julgado inocente por Pilatos. Mas seus inimigos escarneciam
dele e incitavam a multidão pedindo sua morte. Pilatos entregou-o para ser
crucificado. Foi pregado numa cruz, sofreu zombarias, açoites e humilhações,
mas ainda assim expressou compaixão pelo criminoso arrependido crucificado ao
seu lado (Lucas 23:39-43).
Também comoveu-se por sua mãe (João 19:25-27), orou
ao Pai pelo perdão daqueles que o crucificaram (Lucas 23:34) e com um grande
grito, expirou (Marcos 15:37). Naquele momento houve escuridão e um terremoto,
como se a natureza reconhecesse o significado daquele evento. O véu do templo
de Jerusalém se partiu ao meio, não mais servindo como barreira ao lugar Santo
dos Santos. A morte de Jesus abriu o caminho para todas pessoas chegarem
livremente à presença de Deus e adorá-lo. Ele pagou por nossos pecados e nos
trouxe de volta para o Pai.
Sepultamento,
Ressurreição E Ascensão
O corpo de Jesus foi colocado numa
tumba emprestada (Mateus 27:57-60; João 19:39) que, depois de 3 dias foi
encontrada vazia (João 20:2-10). Cumprira-se a Escritura: Jesus ressuscitara.
Seu aparecimento aos discípulos causou dúvida (João 20:24-29) e espanto.
Jesus ressuscitou glorificado em
forma humana, porém não foi reconhecido de imediato. (João 20:15-16). Seus
aparecimentos foram ocasiões de alegria e ensinamentos (Lucas 24:44 e Atos
1:3). A ressurreição transformou a tragédia em vitória. Sua ascensão aos céus
aconteceu 40 dias depois da ressurreição. Jesus foi juntar-se ao Pai em glória
(Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11).
Fonte: ILúmina
Deus seja Louvado
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