Perseguição é o sofrimento que as
pessoas passam por causa de suas crenças. Esse sofrimento inclui coisas como
xingamentos, mas também pode incluir ser preso, espancado ou mesmo morto. As
pessoas que acreditam em Deus tem passado por muitos séculos de perseguição.
Isso inclui os judeus no Velho Testamento que foram conquistados por inimigos
que não acreditavam em Deus. Também inclui cristãos no novo Testamento, que
foram perseguidos por líderes judeus e romanos. A perseguição é uma realidade
hoje em dia para cristãos em muitas partes do mundo.
A
Perseguição De Jesus E Seus Seguidores
No Novo Testamento, os cristãos se
tornaram um povo perseguido. Jesus avisou seus discípulos que até mesmo pessoas
de suas famílias os perseguiriam. Ele encorajou-os a estarem
"armados" essa perseguição e ele também prometeu que o Espírito de
Deus os ajudaria (Mateus 5:11-12; 10:16-23; Lucas 6:26; 22:35-36).
Jesus ficou extremamente bravo quando
soube que João Batista havia sido assassinado pelo Rei Herodes (Lucas 23:9) e
ele sabia que um dia ele próprio seria executado. Pelo fato de ele criticar os
Fariseus e os Saduceus (João 11:47-50), e também por ele não ser um líder
militar como os judeus esperavam que o Messias fosse, Jesus sabia que o povo de
Israel o rejeitaria eventualmente.
Quando ele chamava as pessoas para o
seguirem, ele os avisava dos perigos, da difamação, dos castigos físicos, do
ódio e da morte que eles poderiam experimentar por causa de sua fé. Jesus
também convidava os seus seguidores a se prepararem para a sua crucificação,
que seria o evento que permitiria as pessoas a terem um relacionamento com Deus
novamente (Mateus 16:21-26; 20:17-22; Marcos 10:29-30; João 15:18-25). Jesus
foi morte sob acusação de ter subvertido a nação, de ter proibido as pessoas de
pagarem os impostos aos romanos e de afirmar que era rei (Lucas 23:2).
Após o ministério de Jesus na terra,
os judeus perseguiram os membros da primeira igreja cristã. As acusações de
Pedro sobre a morte de Jesus podem ter provocado essa perseguição. Conforme os
apóstolos ficavam mais influentes, eles eram constantemente colocados na prisão
e espancados por causa de sua crença (Atos 5:17; 5:40).
Quando Estevão pregou o evangelho,
ele foi apedrejado até a morte (Atos 6:1-7:60). Esse foi o começo de uma grande
perseguição que fez a maioria dos cristãos deixarem Jerusalém. Quando Saulo de
Tarso, que havia perseguido os membros da igreja, se tornou um cristão e mudou
seu nome para Paulo, os cristãos celebraram uma grande vitória.
Conforme mais e mais gentios
começaram a se tornar cristãos, os judeus tiveram um novo motivo para perseguir
os membros da igreja. Havia brigas na sinagoga (Atos 13:44-45; 14:1-6). Quando
os discípulos estavam em Éfeso, eles pregaram contra a adoração a ídolos e eles
foram ameaçados (Atos 19:23-41). O apóstolo Paulo escapou de mais de quarenta
homens que planejavam uma emboscada contra ele para matá-lo (Atos 21:4-36;
23:12-15).
O livro de Atos termina com Paulo
esperando para ir a julgamento perante César (Atos 28:30-31). Durante esse
período da história, a perseguição aos cristãos pelos judeus era normalmente
esporádica. É mais provável que os cristãos tenham sido perseguidos por causa
da inveja que os judeus sentiam do sucesso que os missionários cristãos estavam
tendo.
A bíblia nos diz que os romanos viam
o cristianismo como uma seita do judaísmo que seguiam as mesmas leis dos judeus
(Atos 24:5; 24:14). Em razão disso, Paulo recebeu proteção de líderes romanos
como Félix e Festus quando ele estava em Pafos, Filipos,
Corinto, Éfeso e
Jerusalém.
Isso também explica porque Paulo
estava tão confiante quando ele ficou frente a frente com César. Se César
concordasse em deixar que Paulo livre, então todos os cristãos no império
romano estariam livres da perseguição. Quando Paulo falava de perseguição, ele
normalmente expressava arrependimento do seu passado como perseguidor da igreja
(Atos 22:4; 26:9-11; Gálatas 1:22-24).
Ele aceitou os riscos que existiam
para quem acreditava em Jesus (Atos 20:22-24; 21:13) e ele constantemente
avisava os membros da igreja que o sofrimento era uma parte chave em ser um
cristão (Atos 14:22; Romanos 5:3; 12:12; 1 Tessalonicenses 3:4). No entanto,
ele assegurava os cristãos de que quando eles sofriam, eles eram mais que
vencedores no poder de Jesus (Romanos 8:35-37).
Muitos estudiosos acreditam que Paulo
foi decapitado num tempo de grande perseguição em Roma. Isso aconteceu depois
de um incêndio enorme aonde os cristãos foram apontados como culpados por
começá-lo. Durante esse período os cristãos eram acusados de ateísmo porque
eles não acreditavam em muitos deuses. Eles também eram acusados de fazer
banquetes difamatórios aonde pregavam para a classe de servos e seguiam regras
rigorosas de comportamento (João 15:19).
Por esse motivo, os cristãos eram um
alvo fácil quando os romanos precisavam de um bode expiatório. Por volta dessa
mesma época, Pedro avisou os cristãos que viviam no leste sobre o perigo que a
igreja estava enfrentando. Pedro disse que o sofrimento só provava que a sua fé
era genuína (1 Pedro 1:6).
Ele também escreveu que os cristãos
deveriam responder a perseguição vivendo vidas corretas. Cristãos deveriam
respeitar suas autoridades na terra e deveriam também aceitar seu sofrimento
por causa de Jesus sem temer.
Pedro lembrou os cristãos que se eles
sofressem por fazer o que era certo, eles deviam lembrar que Cristo sofreu por
todo mundo. Ele disse que os cristãos deveriam se armar para o sofrimento (1
Pedro 4:1) e não se surpreenderem quando fossem perseguidos porque compartilharam
do sofrimento de Cristo (1 Pedro 4:12). Suas palavras finais para os cristãos
os encoraja a se manterem firmes.
Algum tempo depois, os Romanos
declararam que o cristianismo era uma religião ilegal que não era mais
protegida pela lei. Por causa disso, o governo romano começou a perseguir
ferozmente os cristãos. Roma queria juntar todos os cidadãos fazendo com que
todos tivessem a mesma religião. O governo romano achava que todas as
religiões, especialmente aquelas que tinham reuniões secretas, como os cristãos
faziam, eram uma ameaça a unidade de Roma (Atos 17:6-7).
Quase no fim do século, Roma deve que
lidar com a crescente igreja cristã e outros problemas políticos. O governo
falou para todas as pessoas adorarem aos "gênios de Roma". De 81 a 96
D.C., o imperador Domitian, demandou que todos o adorassem.
Ele construiu templos elaborados e
apontou sacerdotes oficiais. Quando os cristãos se recusaram a fazer isso
falando que só Jesus merecia ser adorado, a perseguição contra eles foi
extremamente pesada e brutal. Dessa maneira a bíblia termina como ela começa,
com a perseguição do povo que resolveu seguir a Deus.
Fonte: Ilúmina
Deus
seja louvado
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